TROMBOFILIA E PLACENTAÇÃO Os desafios na gestação atual (Portuguese Edition)

Existem dois tipos de trombofilia: hereditária e adquirida.
A placentação é o processo de desenvolvimento e implantação da placenta, essencial para uma gestação saudável. Durante esse período, ocorrem duas ondas de invasão do trofoblasto na parede uterina da mulher grávida. A primeira onda ocorre por volta da 13ª semana de gestação, e a segunda, próxima da 24ª semana. Para garantir uma placentação adequada, é crucial diagnosticar e tratar dois fatores principais: o imunológico e o vascular (relacionado à coagulação, como nas trombofilias).
O diagnóstico precoce da trombofilia é fundamental, pois a condição aumenta o risco de formação de coágulos, que podem gerar complicações graves na gravidez. Se não diagnosticada e tratada adequadamente, a trombofilia pode levar a tromboses, pré-eclâmpsia, parto prematuro, abortamentos recorrentes, restrição de crescimento fetal, entre outras complicações.
A identificação precoce permite que o tratamento adequado seja iniciado o mais cedo possível, prevenindo coágulos e minimizando os riscos. Quando a trombofilia não é tratada ou recebe tratamento insuficiente, o desenvolvimento da placenta pode ser comprometido, resultando em uma placentação inadequada, o que pode trazer sérias consequências tanto para a mãe quanto para o feto.
Felizmente, problemas relacionados à placentação podem ser diagnosticados e tratados durante a gravidez, o que ajuda a reduzir riscos e a melhorar os desfechos maternos e fetais. Por isso, a realização de um pré-natal regular e cuidadoso é essencial para identificar possíveis complicações.



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